Quando o tema é criação de marca é comum termos acesso a palavras como historytelling, brand name, branding, dentre outros termos já consagrados no mercado. Além desses, alguns profissionais utilizam dos mais diversos termos, os quais remetem a metodologias próprias. Ou seja, termos criados por eles mesmos.
Entendemos que este conhecimento técnico deve estar presente no cotidiano dos profissionais que criam marcas e que é de extrema valia. Entretanto, sabemos que a proteção dos seus negócios se dá, inicialmente, através da proteção da suas marcas. Com base nisso, podemos afirmar que de nada adianta o conhecimento técnico para a criação, se a marca não puder ser registrada no INPI. Portanto, impreterivelmente, devemos trabalhar com a criação conectada com o banco de marcas registradas, sobretudo quando o assunto é a criação do nome – naming.
Na questão da proteção e do registro da marca, as marcas podem ser classificadas em marcas fortes e marcas fracas, variando o nível de força conforme a diferenciação que o nome tem em comparação ao mercado em que atua. Só para exemplificar, o nome “teck” para tecnologia seria um nome fraco porém, o mesmo termo para identificar um produto alimentício pode ser considerado forte. (eu tiraria esse parágrafo)
O que é naming?
O serviço de Naming é uma busca especializada e organizada por um nome que transmita os atributos desejados para determinado público. Ou seja, é a criação de uma espécie de “cartão de visita” da sua marca. A busca por aquilo que será seu primeiro contato com o público.
Em outras palavras, é como se fosse a primeira pincelada que um artista dá para a criação de uma importante obra.
Como criar o nome da marca – naming?
Em primeiro lugar, estabeleça uma linha de raciocínio. Elabore uma lista de nomes que contenham conceitos que possam interessar ao público alvo. Por exemplo: Quando criamos nomes para tecnologias de amortecimento de tênis da marca Olympikus, seguimos uma linha de raciocínio para criar uma lista de nomes. Como referência utilizamos conceitos relacionados a designs italianos, conforto, maciez, dentre outros.
Em segundo lugar, estabelecida a linha de raciocínio, é hora de selecionar nomes. Assim que você encontrar algum nome interessante, verifique sua disponibilidade no INPI. Em seguida verifique sua força no mercado pretendido. Aprenda a fazer uma boa busca de marca e traçar estratégias de registro aqui.
Em terceiro lugar, após selecionar alguns nomes, potencialmente interessantes ao seu mercado e passíveis de registro, faça um teste. Valide com seu público alvo se o nome realmente transmite os conceitos desejados, através de uma sondagem mercadológica de fonética e primeira impressão.
Por fim, tome a decisão, ponderando o seguinte: nomes mais genéricos são lançados no mercado com maior facilidade. Contudo, após se tornarem conhecidos, são passíveis de que outras marcas se aproximem sem grande dificuldade. Por outro lado, nomes mais fortes, que exigem um maior esforço de comunicação para lançamento no mercado, são mais difíceis de serem “imitados”. Uma vez conquistado seu público, você consegue evitar que marcas similares se aproximem da sua.
Igualmente relevante para sua tomada de decisão deve ser a análise quanto à história que aquele nome é capaz de transmitir ao público. O quê ele conta?
No momento em que estiver definida a sua marca, não só crie seu conceito, mas também o extrapole, trabalhando exaustivamente a identidade da sua marca. E não esqueça do mais importante! Realizar o registro do INPI para evitar que todo o trabalho de branding seja perdido. Veja as principais estratégias de registro de marca aqui.
Caso tenha interesse na contração de profissional para criação do nome da sua empresa ou produto, contrate aqui ou fale com a gente. Será um prazer lhe atender.
Administrador especialista em direito empresarial